Um Herói Sobrenatural Ganha Nova Chance

Após consolidar seu estrelato com filmes icônicos como Matrix, Bill & Ted e Caçadores de Emoção, Keanu Reeves se aventurou no universo dos quadrinhos com Constantine em 2005. Lançado em um período onde adaptações de super-heróis ainda buscavam seu espaço, o filme, apesar de não ter sido um sucesso de crítica imediato, conquistou o status de cult e agora será disponibilizado no HBO Max a partir de 1º de janeiro.

Constantine: O Anti-Herói Cínico e Assombrado

No filme, Reeves interpreta John Constantine, um detetive do oculto sombrio e atormentado por seu passado. Criado por Alan Moore, John Totleben e Stephen Bisette, o personagem é conhecido por explorar o lado mais sombrio e aterrorizante do universo DC. Na trama, Constantine é procurado pela detetive Angela Dodson (Rachel Weisz) após a aparente suicídio de sua irmã. Juntos, eles se envolvem em uma batalha contra demônios e o filho de Lúcifer para impedir o apocalipse.

Recepção Inicial e Ascensão Póstuma

Na época de seu lançamento, Constantine foi amplamente criticado, muitas vezes ofuscado pelo sucesso estrondoso de Matrix. O filme tomou liberdades criativas em relação aos quadrinhos originais, o que desagradou parte dos fãs mais puristas. No entanto, com o passar dos anos e a ascensão do streaming, o filme encontrou um novo público, que passou a apreciar sua atmosfera gótica, a performance intensa de Reeves e a interpretação memorável de Peter Stormare como Lúcifer.

O Legado de Constantine e a Versatilidade de Reeves

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O personagem John Constantine se tornou um ícone da cultura pop, com séries de TV e novas HQs consolidando sua popularidade. A ressurgência do filme de 2005, impulsionada pelo sucesso recente de Keanu Reeves em franquias como John Wick, demonstra como produções subestimadas podem ser redescobertas. O próprio Reeves explorou ainda mais o mundo dos quadrinhos, inclusive como criador com a série BRZRKR. Constantine, agora no HBO Max, junta-se a outros clássicos da DC, provando que boas histórias, mesmo que com licenças poéticas, encontram seu lugar.

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By Arthur Willians

Um cara que já passou dos 30, mas ainda é viciado em animes e o mundo da ilustração digital. Agora com a nova meta de divulgar e incentivar o máximo que puder todos a acreditarem nas habilidades de desenho