Casa DE M: O Mundo Onde Mutantes Governavam
A saga “Casa de M” (House of M) reescreveu a realidade para os mutantes. Empurrada por eventos trágicos, a Feiticeira Escarlate (Wanda Maximoff) alterou o mundo para que os mutantes se tornassem a classe dominante, com Magneto como uma figura real. Nesta nova realidade, muitos aspectos da vida eram aprimorados: Carol Danvers era a respeitada Capitã Marvel, Wolverine liderava a S.H.I.E.L.D. e Peter Parker vivia uma vida de celebridade ao lado de Gwen Stacy. No entanto, memórias do passado persistiram, especialmente em Wolverine, que, ao recuperar suas lembranças, reuniu heróis para enfrentar a nova ordem. A trama atingiu um clímax chocante quando Wanda, em um ato desesperado, decidiu aniquilar a população mutante, sendo contida apenas pela intervenção de Doutor Estranho.
A Arte de Olivier Coipel e a Inovação de Brian Michael Bendis
A narrativa visual de “Casa de M” foi amplamente elogiada, com a arte de Olivier Coipel elevando a experiência. Esta história marcou a estreia de Brian Michael Bendis em grandes crossovers da Marvel, estabelecendo um padrão para eventos futuros. Uma inovação notável foi a estratégia de usar minisséries dedicadas para contar a história principal, em vez de integrar a narrativa às séries regulares, uma abordagem que se tornaria comum em grandes eventos da editora.
A Saga de Korvac: O Confronto Cósmico que Abalou os Vingadores
A “Saga de Korvac” (The Korvac Saga) apresenta Michael Korvac, um ser do futuro que viaja ao presente e adquire poder cósmico ao encontrar a base de Galactus. Após se recriar como um homem comum, Korvac se muda para a Terra com sua amada Carina, filha do Colecionador. Quando o Colecionador tenta capturar os Vingadores e Guardiões da Galáxia para protegê-los de Korvac, ele acaba sendo morto pelo vilão. Os Vingadores, sem saber da verdadeira extensão do poder de Korvac, investigam sua presença em Nova York. A história, escrita por Jim Shooter em colaboração com Roger Stern e David Michelinie, explora o dilema de enfrentar um inimigo com poder quase ilimitado e a luta para manter a humanidade diante de tal poder.
Explorando a Natureza do Poder e da Humanidade
Jim Shooter, com a arte predominantemente de David Wenzel preenchendo para George Pérez, construiu um épico cósmico repleto de participações especiais. A saga questiona a adaptação de um indivíduo comum ao poder absoluto, a linha tênue entre o poder divino e a moralidade humana, e se seres onipotentes devem ser submetidos aos mesmos padrões éticos que os mortais. Essas reflexões sobre o poder e a identidade humana foram temas recorrentes no trabalho de Shooter, explorados posteriormente em histórias com o Molecule Man, o Beyonder e o Star Brand.
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