Um Amor Duradouro pela Cidade Luz
Desde 1975, o fotógrafo Peter Turnley, aos 20 anos, fez de Paris seu lar e seu estúdio. Com suas confiáveis câmeras Leica, ele se dedicou a documentar a vida pulsante da Cidade Luz, imortalizando em suas lentes os momentos de romance, elegância, amizade e graça que, segundo ele, são expressões públicas diárias únicas no mundo.
A Poesia do Preto e Branco Parisiense
Turnley acredita que Paris, com suas inúmeras nuances e tons de cinza, encontra sua mais pura expressão na fotografia em preto e branco. Essa escolha estética permite capturar qualidades humanas universais e atemporais, conferindo às suas imagens uma profundidade e um sentimento de continuidade com o trabalho de mestres como Henri Cartier-Bresson, Robert Doisneau e Brassaï, que foram não apenas influências, mas também amigos próximos.
Autenticidade e Emoção como Guias
Com mais de 50 anos dedicados à arte de fotografar, Turnley prioriza a autenticidade, a emoção e a espontaneidade em seu trabalho. Citando seu mentor Robert Doisneau, que o auxiliou no início de sua carreira, ele reforça a ideia de que a descrição pura pode limitar a percepção. Para Turnley, as perguntas são sempre mais valiosas que as respostas, tanto na fotografia quanto na vida.
Um Olhar Global com o Coração em Paris
Turnley, que possui dupla nacionalidade americana e francesa, rodou o mundo cobrindo as mais importantes histórias geopolíticas e eventos históricos das últimas quatro décadas para publicações como Newsweek, LIFE e National Geographic. Ele testemunhou guerras, desastres naturais e transformações socioeconômicas em mais de 90 países. No entanto, em meio a tantas experiências impactantes, Paris sempre se manteve como um refúgio essencial, um bálsamo para sua alma.
O trabalho de Peter Turnley, celebrado em seu livro “Paris Je t’aime”, é um convite para redescobrir a magia de Paris através de um olhar sensível e profundo, honrando o legado da fotografia humanista.
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